Quem nunca se perguntou como
foram construídas as pirâmides do Egito? Ou quem poderia ter disposto as pedras
megalíticas de Stone Henge em forma de círculo? Ou ainda como os Incas construíram Machu Pichu em cima de uma montanha altíssima onde se encontram
todos os tipos de dificuldades imagináveis, por começar pela água! Porém, mais
interessante de saber como, talvez seja saber o porquê.
Grande
parte dessas estruturas megalíticas e misteriosas tem alinhamento com os pontos
cardeais como em Machu Pichu e a Esfinge no Egito, ou reproduzem o formato das
constelações celestes na Terra como no planalto de Gizé ou ainda
especificamente feitas para coincidirem com solstícios e equinócios com em
Stone Henge. Curioso não? Este fato conduziu, inclusive, a criação de uma
ciência específica chamada Arqueoastronomia que basicamente busca entender em
que posição estava a Terra para que as construções (que hoje se encontram
desalinhadas com os pontos cardeais) fiquem o mais perfeitamente alinhadas,
permitindo aos astrônomos estimar uma data provável (sempre múltipla de
aproximadamente 25.700 anos) de construção desses monumentos.
O
mais curioso nessa história é constatar um avançado conhecimento em Astronomia
aliado a um conhecimento antiquíssimo que hoje conhecemos pelo nome genérico de
Astrologia. Sejam quais povos na Terra forem, em qualquer época todos eles
buscam responder questões epistemológicas (e até existenciais, para não dizer
filosóficas mesmo) básicas: Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? É
justamente nesse ponto que surge essa magna ciência chamada, atualmente, de
Astrologia.
Para
que fique bem claro: Astrologia, em sua origem, é a ciência que busca
entender os porquês por trás do Universo enquanto que a Astronomia busca a compreensão dos "comos", ou seja, busca entender o funcionamento
mecânico dos Astros e até do Universo. Para entender melhor isso imagine esse
exemplo:
Imagine
que somos exploradores desbravando uma região montanhosa a meses sem achar nada
interessante, até que nos deparamos com essa imagem
Qual
seria primeira coisa que viria na nossa cabeça?
Provavelmente um espantado: "O que é isso?!" E para responder
essa pergunta nos aproximaríamos da construção e constataríamos que se trata de
uma construção humana e logo vem a pergunta: "Por que alguém iria
construir uma coisa dessas em um lugar tão ermo?" e para responder essa
pergunta procuraríamos descobrir "Como" essa cidade foi construída
Se tem altos muros e armamento quebrado por todos os lados, ossadas e coisas do
tipo iríamos responder: "Ah! Eles construíram uma cidade tão alta com propósitos militares". No entanto se, ao invés disso, encontrarmos templos,
símbolos, fontes de água, etc, responderíamos que se tratava de um santuário. Quando nos deparamos com o desconhecido
obedecemos mais ou menos esse roteiro: "O que é? Por que? Como?". E
quando essas questões forem minimamente respondidas nos levariam a uma fatídica
pergunta: Quem está por trás disso?
É
esse o objetivo original da Astrologia, levar a cada homem e a cada mulher a se
perguntar de forma séria e interessada quem ou o que está por trás da
construção de algo tão belo e misterioso como é nosso enorme Universo. E, para
isso, a Astrologia contava com o apoio técnico da Astronomia. Uma não pode ser
concebida sem a outra, imagine saber o porque Machu Pichu foi construída mas
não saber como foi construída? Ia parecer uma dessas artes modernas abstratas que
nos falam o porque o autor fez tal coisa mas quando olhamos a obra e ficamos
assim... insatisfeitos. Os comos são tão importante quantos os porquês, não
basta uma boa intensão em nossa ação se não também é importante o modo como
fazemos.
Essas
e muitas outras reflexões e pesquisas são desenvolvidas e incentivadas por Nova
Acrópole, para conhecer mais acesse: http://www.acropole.org.br/
e procure uma sede mais próxima!
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